quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Piano, o rei dos instrumentos

A parte interna de um piano contém um mecanismo de mais de 6000 peças! Cada tecla do teclado aciona um martelo revestido de feltro que bate numa corda de aço. O piano foi inventado em 1698 pelo italiano Cristofori.





 Porém foi o francês Erard quem, depois de quarenta anos de pesquisas, apefeiçoou em 1821 um processo que revolucionou a técnica do instrumento : uma pecinha de madeira, instalada no centro do mecanismo, permite tocar uma tecla tantas vezes e tão depressa quanto se queira. Assim os dedos dos músicos podem correr sobre o teclado, liberando torrentes de notas.



''O Piano é, para mim, o que para um marinheiro é sua fragata, o que é para o árabe é seu cavalo, é minha vida.'' Palavras de Franz  Liszt.

É também instrumento favorito dos românticos, claro. Minhas melhores poesias foram escritas ao som de um piano. Hoje em dia infelizmente, ele não é tão popular quanto antigamente. O piano é um instrumento muito expressivo por isso não pode ser comparado a nenhum outro instrumento de teclado.

Em meados do século  19 ,americanos como Chickering e Steinways deram sua contribuição para o desenvolvimento do piano. Aqui estão alguns dos desenvolvimentos do ocorrido naquela época: 

Em 1843 Chickering fez um concerto de piano de cauda com uma estrutura de ferro fundido e Steinways deu mais um passo no desenvolvimento do piano de cauda.
Três seqüências foram usadas para cada nota, em vez duas para todos, mas as notas mais baixas.
Jean-Henri Pape, um fabricante de Paris veio com a idéia de usar martelos sentiu em 1826. Os martelos sentia eram mais brandas e manteve a seqüência de caracteres em sintonia.
O pedal foi inventado em 1844 por Jean Louis Boisselot e melhorado por Steinways em 1874.





                            



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Michelangelo, um gênio

Num jardim, na época da Renascença, uma garoto de quinze anos esculpe a cabeça de um fauno. Seu nome? Michelangelo. Ele se tornará um dos maiores artistas de todos os tempos. Esse homem, briguento e suscetível, tinha um sonho:  Libertar as criaturas que ele julgava prisioneiras nos blocos de marmóre. Foi também arquiteto, poeta e pintor. 

Contudo, quando o papa Júlio II o incumbiu de pintar a Capela Sistina, ele se revoltou dizendo que era escultor, não pintor. Leonardo da Vinci achava que a pintura era superior à escultura. Michelangelo, por seu lado, dizia: '' A escultura é a luz que ilumina a pintura,  e a distância que as separa é  a mesma que existe entre o Sol e a Lua.


Depois que o Davi ( 4 m de altura) foi concluído foram necessários três dias para transportar a estátua até o Pallazzo Vechhio, onde deveria ficar. Durante o trajeto, os guardas que a vigiavam à noite foram atacados por ladrões!

Em 1499, Michelangelo começou a trabalhar num bloco de mármore altíssimo e não muito largo, recusado por outros escultores. Com ele criou uma das suas obras primas: Davi, o jovem pastor da Bíblia que teve a coragem de enfrentar o gigante Golias. Quando a estátua foi erguida em seu pedestal, um dos que encomendaram a obra comentou : '' O nariz está muito grande! ''Tem razão...'' respondeu Michelangelo. E fingiu que limava o nariz, deixando cair poeira de mármore.

O escultor pode conseguir os mais diversos tipos de superfície na pedra, dependendo das ferramentas que utilizar. Com um ponteiro, ele faz os sulcos, com um cinzel, as estrias mais finas, com um gradim consegue obter o efeito granuloso, e com um buril chato, uma superfície mais lisa. Michelangelo assim como Rodin, mas tarde, gostava de utilizar essas ferramentas. Elas imprimiam um aspecto inacabado à estátua, que parecia separar-se a duras penas de seu bloco de pedra.



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Porque a maioria dos Furacões tem nome de mulher?



Inicialmente, eles não tinham nome ou eram identificados pelo santo do dia em que atingiam a terra.

Segundo historiadores, foi um meteorologista australiano que, no começo do século XX, começou a dar aos furacões nomes de pessoas comuns, especialmente daquelas que ele detestava.





A partir de 1953, o serviço de meteorologia adotou formalmente nomes de mulheres para identificar as tormentas. Em 1979 começaram a ser usados também nomes masculinos. Hoje, o comitê da Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra, é quem decide.

Os nomes não devem ser traduzidos e são escolhidos nos idiomas das regiões afetadas. Assim, as tormentas no oceano Atlântico Norte recebem nomes próprios em inglês, espanhol e francês. Para cada temporada, são feitas listas com 21 nomes, em ordem alfabética, alternando masculinos e femininos.

As letras q, u, x, y e z não são usadas, porque poucos nomes começam com elas. Este ano, o último da lista é Wilma. Se houver mais de 21 tormentas, o que nunca ocorreu, a identificação segue com as letras do alfabeto grego: furacão Alfa, Beta, Gamma e assim por diante. Todo ano, há uma lista predeterminada com nomes comuns (aos países anglo-saxônicos) e curtos, que intercalam um nome de homem e um de mulher na seqüência alfabética (feito desta maneira desde os anos 70). Se no período desse ano, ocorrerem mais fenômenos que os nomes definidos na lista, a Organização Meteorológica Mundial em 2005 teve que apelar (pela primeira vez na história) ao alfabeto grego, ou seja, os próximos fenômenos tiveram os nomes: ALFA, BETA, e assim por diante.
Seis listas são usadas em rotação, a de 2004 será reutilizada em 2010. Os nomes já estão agendados até 2010.

Jose Fier
Publicação: www.paralerepensar.com.br  - 27/12/2007